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| As Eleições Legislativas de 1954 O Vice-Presidente Café Filho assumiu no mesmo dia da morte de Getúlio Vargas, nomeando um Ministério predominantemente udenista e adotando uma política econômica contrária à estatização e favorável ao capital estrangeiro. O Brigadeiro Eduardo Gomes assumiu o Ministério da Aeronáutica, cabendo ao General Henrique Teixeira Lott ocupar o Ministério da Guerra, favorável a que o Exército se mantivesse estritamente dentro da legalidade. Em dezembro de 1954, realizaram-se as eleições legislativas: o PSD elegeu 114 Deputados, o PTB, 56, e a UDN, 74, com uma redução de 10 no número dos seus representantes na Câmara dos Deputados. O Grupo Sorbonne Nos meados dos anos 50, constituiu-se na Escola Superior de Guerra um grupo de oficiais intelectuais, entre os quais destacavam-se o General Humberto de Alencar Castelo Branco e o Coronel Golbery do Couto e Silva, cognominado de Sorbonne, de linha conservadora e autoritária, dedicado a estudos de geopolítica e economia, e defensor de drástica intervenção dos militares na política, diante da incapacidade de a elite civil resolver os grandes problemas nacionais, segundo pregavam. Mais tarde esse grupo viria a elaborar a ideologia que deu origem ao golpe político-militar de 1964. As Eleições Presidenciais de 1955
| A Carta Brandi e a República Sindicalista A extrema direita tentou inviabilizar a candidatura de Juscelino e Jango (apelido de João Goulart), preparando um novo plano golpista, a ser executado por etapas, e publicando a famosa Carta Brandi, que tentava envolver Jango num caso de contrabando de armas da Argentina para o Brasil, visando a instalação de uma República Sindicalista, similar ao peronismo argentino. Mesmo diante de todas as pressões, Juscelino e Jango venceram as eleições de 3 de outubro de 1955. Em meados de outubro de 1955, a UDN, sob a argumentação de que Juscelino e Jango tinham recebido cerca de 500.000 votos dos comunistas (a diferença entre JK e Juarez Távora foi exatamente 459.733 votos), entrou com um pedido de impugnação das eleições no TSE, numa luta coordenada pelo Deputado Pedro Aleixo e defendida na Câmara e no Senado por Afonso Arinos e Aliomar Baleeiro, mas que não prosperou. Nas próprias hostes udenistas existiam posições contrárias, como as de Adauto Lúcio Cardoso e José Américo de Almeida. |
Fonte: Senado Federal
http://www.senado.gov.br/comunica/historia/Rep15.htm
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